BAMIN inaugura obras da FIOL 1, corredor logístico de integração e exportação para a Bahia

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A FIOL 1 terá um total de 537 quilômetros de extensão, passando por 19 municípios, com previsão de conclusão em 2027.
Ferrovia faz parte do projeto integrado da BAMIN que conta com um terminal de águas profundas no Porto Sul.

Ilhéus, 03 de julho de 2023 – O presidente da BAMIN, Eduardo Ledsham e o CEO Global da ERG, Benedikt Sobotka, juntamente com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e o Governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, além de outras autoridades federais, estaduais e municipais, inauguraram nesta manhã, 3 de julho, em Ilhéus, na Bahia, o início das obras no Lote 1F da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL 1).

O evento marca a construção de um corredor logístico para o Estado da Bahia, impulsionando diversos setores e fomentando o desenvolvimento socioeconômico nos municípios por onde passa. Na ocasião, a companhia assinou um Memorando de Entendimento com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), com o Banco do Nordeste, com a CREC-10 e com a Sinosteel.

As obras do LOTE 1F receberão o investimento de R$ 1.1 bilhão e serão executadas pelo Consórcio TCR-10, formado pela empresa brasileira Tiisa e pela chinesa CREC-10. O consórcio será responsável pela realização do serviço de construção e obras, infraestrutura e superestrutura ferroviárias, sob o prazo de 36 meses.

A FIOL 1 terá um total de 537 quilômetros de extensão e, quando estiver em operação, oferecerá uma importante solução logística e de conexão Oeste-Leste na Bahia, sendo o elo fundamental dentro do projeto integrado conduzido pela BAMIN no estado, do qual também fazem parte a Mina Pedra de Ferro, em operação na cidade de Caetité, e o terminal de águas profundas no Porto Sul, em construção na costa de Ilhéus. O aporte total dos três projetos chega a R$ 20 bilhões.

“A BAMIN está comprometida com um futuro sustentável e integrado. Trabalhamos para iniciar em 2027 a operação de um dos maiores projetos de infraestrutura do Brasil, com um grande corredor logístico de escoamento e exportação, que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico, sobretudo, através dos setores da mineração e do agronegócio. Estamos aqui celebrando o início das obras desse importante marco no desenvolvimento da Bahia e do Brasil. Vamos levar oportunidades e desenvolvimento ao povo baiano que sempre nos recebe de forma calorosa. Nos trens da FIOL 1, transportaremos com muito orgulho o desenvolvimento da Bahia e do Brasil”, afirma Benedikt Sobotka, CEO Global da ERG, organização responsável pelas atividades da BAMIN no Brasil.

A FIOL 1 terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas de carga por ano. A BAMIN utilizará 40% desse potencial no transporte do minério produzido pela Mina Pedra de Ferro, disponibilizando o restante do volume potencial para o escoamento da produção de outras mineradoras, do agronegócio e demais segmentos industriais do estado.

“A FIOL 1 é uma realidade e com grande potencial de desenvolvimento econômico para a Bahia. Há muitos projetos importantes aguardando a infraestrutura necessária para atender as demandas de mercado e ampliar o resultado das operações. Isso será possível porque estamos construindo, aqui na Bahia, as soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis. Acima de tudo, iremos entregar um corredor de oportunidades para alavancar a economia dos municípios e a qualidade de vida das populações no interior da Bahia”, detalha Eduardo Ledsham, CEO da BAMIN.

Além do foco em segurança e eficiência operacional e energética, a BAMIN conduz os negócios do seu projeto integrado sob o compromisso de contribuir de maneira efetiva para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. A empresa prioriza a responsabilidade de construir legado para as comunidades que habitam esses territórios.

“Quando ferrovia e porto estiverem concluídos, em 2027, esse corredor irá representar um novo vetor de desenvolvimento econômico para diversos setores produtivos, com efeitos positivos para as comunidades. A Bahia ocupará uma nova e importante dimensão na economia nacional porque o projeto está comprometido com a criação de oportunidades para os produtores regionais e o incremento das cadeias produtivas que estão instaladas ao longo do percurso da FIOL 1”, analisa Sérgio Leite, CEO de Ferrovia da BAMIN.

Para a analista de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Sandra Argolo, que trabalha há 14 anos na empresa, o projeto é grandioso. “Vai transformar a vida de muita gente assim como transformou a minha. Na BAMIN não somos números, somos enxergados como profissionais e pessoas queridas, acima de tudo. A BAMIN é um time que joga junto e faz acontecer”, afirma.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou que é preciso garantir para os empresários e investidores nacionais e estrangeiros estabilidade política e econômica. “Um país do tamanho do Brasil precisa ter uma malha ferroviária para transportar suas riquezas e para isso precisa cumprir os compromissos moldados em credibilidade e competência. É de interesse da soberania nacional tornar o país cada vez mais competitivo. Quero agradecer aos empresários a confiança e a vontade de fazer esse projeto. Se a Bahia der certo, o Brasil também vai”, afirma.

De acordo com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, “nada mais simbólico do que uma ferrovia, com locomotivas e vagões engatados uns aos outros, representando uma grande composição unida para transportar o desenvolvimento para a Bahia e para o país. O que estamos presenciando hoje é a retomada do crescimento e a ferrovia é uma parte importante disso”, disse.

CONCESSÃO – O contrato para a construção dos 537 quilômetros de extensão da FIOL 1, foi assinado em setembro de 2021 com o Ministério da Infraestrutura, do Governo Federal. A subconcessão da BAMIN tem a duração de 35 anos, sendo cinco para construção e 30 anos para operação. A ferrovia oeste-leste foi planejada, nacionalmente, em três etapas. A BAMIN arrematou o Trecho 1, entre Caetité e Ilhéus, durante leilão realizado no mês de abril de 2021. A antiga Valec, agora INFRA S.A., executou cerca de 70% da obra da FIOL 1, ficando sob a responsabilidade da BAMIN a conclusão dos 30% restantes. Os trechos 2 e 3 da FIOL estão sob administração do Governo Federal.

MINA PEDRA DE FERRO – A implantação do corredor logístico que interliga Caetité (Mina) a Ilhéus (Porto) permitirá que a BAMIN amplie a sua produção de 1 milhão de toneladas de minério de ferro atuais para 26 milhões de toneladas a partir de 2027, na Mina Pedra de Ferro. Este resultado deverá consolidar o estado da Bahia como terceiro maior produtor de minério de ferro do Brasil.

A BAMIN oferece ao mercado internacional um minério diferenciado, de alta qualidade, com o teor de ferro acima de 65%, o que o classifica na categoria premium, atendendo ao compromisso da descarbonização em escala mundial. O minério premium, na siderurgia, exige o uso de uma quantidade menor de carvão, emitindo menos CO2 no processo.

PORTO SUL – O Porto Sul, na costa de Ilhéus, é um terminal marítimo de águas profundas, que poderá receber navios com capacidade de até 250 mil toneladas. Com operação prevista para 2027, o empreendimento é projetado para movimentar até 42 milhões de toneladas anuais. A BAMIN utilizará 60% da capacidade operacional do terminal marítimo, disponibilizando 40% para outras cargas, como do agronegócio e de outras mineradoras.

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