Roma reforça planos do PL de ter candidatura própria à Prefeitura de Conquista em 2024

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O presidente do PL na Bahia, João Roma, destacou que o principal objetivo da sigla em Vitória da Conquista é desenvolver um projeto para a cidade, fomentar novas lideranças e ter candidatura própria para a disputa da prefeitura local em 2024. Roma destacou que não há impedimentos para manter diálogo com outras forças que sejam opositoras ao PT na cidade e informou que deve haver uma reunião com lideranças do PL em Conquista no início de agosto. O dirigente também comunicou que, na quinta-feira (6), participa de uma reunião da Executiva Nacional, em Brasília.

“A tese número um do PL em Conquista é fortalecer o partido e apresentar candidatura própria para disputar a Prefeitura em 2024”, declarou Roma, no início da tarde desta segunda-feira (3), em entrevista à Rádio UP, de Vitória da Conquista. Durante a entrevista, Roma destacou que o empresário Washington Rodrigues desponta como um dos nomes para encabeçar uma chapa no pleito municipal do ano que vem. O presidente do PL reforçou o interesse de ter o vereador Ivan Cordeiro (PTB) na sigla também.

O dirigente do PL reiterou, entretanto, que as decisões no município passarão tanto pelo presidente da sigla em Vitória da Conquista, Flávio Farias, quanto por outros nomes como Edilson Gusmão, os deputados federais Roberta Roma, Jonga Bacelar e Capitão Alden, além de André Porciúncula e Comandante Rangel. Roma ainda contou, durante a entrevista, que teve há cerca de um mês um encontro com a prefeita Sheilla Lemos (União Brasil), mas negou que tenha conversado sobre adesão à base da mandatária.

O ex-ministro da Cidadania demonstrou, por sinal, surpresa ao comentar notícia de que o PL iria para a base de Sheilla Lemos e que, por isso, assumiria quatro secretarias na cidade. “O caminho de uma possível união não será lastreado por espaço na administração, mas em um projeto para Conquista”, reforçou Roma. O presidente estadual do PL pontuou ainda que assumir a vice na chapa da prefeita, que deve ser candidata à reeleição, não é condição “sine qua non” para manifestação de apoio.

Na entrevista à Rádio UP, Roma explicou que está aberto ao diálogo e explicou que há um cenário em que o PT, que já controla os governos federal e estadual, também quer avançar no controle das principais cidades baianas. Esse deve ser, inclusive, tema da reunião da Executiva Nacional nesta semana, ainda sob o impacto da decisão do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos.

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