MULHER MORRE E DUAS PESSOAS FICAM FERIDAS EM AÇÃO DE DESOCUPAÇÃO DE FAZENDA EM POTIRAGUÁ

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A ação aconteceu neste domingo (21), após ocupação de um grupo indígena

Uma mulher que faz parte de um grupo indígena morreu ao ser atingida por um disparo de arma de fogo na região do abdômen na tarde deste domingo (21), durante conflitos com fazendeiros em Potiraguá, região de Itapetinga.

MULHER MORRE E DUAS PESSOAS FICAM FERIDAS EM AÇÃO DE DESOCUPAÇÃO DE FAZENDA EM ITAPETINGA

Segundo informações, a mulher, que seria irmã de um cacique pataxó, chegou a ser socorrida para o Hospital e Maternidade de Potiraguá, mas não resistiu. Outras duas pessoas fucaram feridas. Um homem, que também pertence ao mesmo grupo, está em estado grave. Do lado dos atiradores, um rapaz foi atingido por uma flecha e também recebeu atendimento. Não há informações sobre o seu estado de saúde. 

O confronto ocorreu após um grupo de fazendeiros formar uma espécie de “cinturão” com veículos nas estradas de acesso a fazendas na região de Itapetinga e Potiraguá para tentar retomar uma fazenda ocupada e conter outras invasões de terras por grupos de supostos indígenas do sul do estado.

MULHER MORRE E DUAS PESSOAS FICAM FERIDAS EM AÇÃO DE DESOCUPAÇÃO DE FAZENDA EM ITAPETINGA

De acordo com informações, a polícia militar foi acionada e acompanha a movimentação de perto, mas sem interferir.

Segundo testemunhas, após o confronto armado a situação é tensa, principalmente nas imediações da ponte sobre o rio Pardo que dá acesso á BR-101 rumo ao litoral do extremo sul da Bahia.

A intenção do grupo de supostos invasores seria a de ocupar terras alegadamente improdutivas na região, como foco em propriedades da família do ex-deputado federal e ex-ministro Geddel Vieira Lima.

A ação começou a ser realizada no sábado, 20, quando o grupo invadiu a fazenda de um pecuarista, Américo Almeida, que fica em frente à propriedade de Geddel, em Potiraguá.

A fazenda do ex-ministro já foi invadida em 2017 pelo grupo, que alega que ali seria um lugar sagrado para o povo indígena por abrigar, pelo menos, três cemitérios.

Fonte Sudoeste Digital

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