Em entrevista ao Central de Política, o presidente do União Brasil (UB) de Itabuna, o vice-prefeito Enderson Guinho, disse que trabalha pela união das oposições em Itabuna. Em resposta a uma pergunta do radialista Neto Terra Branca sobre o encaminhamento da definição do nome da oposição, Guinho respondeu.
“Então, quando terminou a eleição de 2022, onde o ACM Neto, obteve aqui 68, quase 69 mil votos, com a diferença de 25 mil votos para o governador Jerônimo, nós entendemos que era preciso pensar 2024, dentro dessa cidade e Ilhéus tem do nosso grupo político, do nosso modelo de fazer gestão, há exemplo de Conquista com Sheila, há exemplo de Salvador com Bruno Reis, há exemplo de Vinicius Ibran, em Buerarema, desses gestores do União Brasil que tem dado exemplo de como gerir um município”, disse.
“Nós pensávamos e temos essa convicção, que o nosso partido precisava se articular para uma candidatura a prefeito no ano de 2024. Eu estava a princípio como pré-candidato a prefeito, mas dialogando com todos os candidatos de oposição. Dialogava com Isaac, com Azevedo, com Chico para que nós construíssemos projetos de cidade”, relatou.
Guinho disse que atendendo a seu convite, Azevedo se filiou ao partido, ficha que foi abonada por ACM Neto, em Salvador. Ele deu início a montar uma estratégia para candidatura de Azevedo.
Na avaliação de Guinho, se olhasse a tendencia de um ano atrás, o deputado estadual Fabrício Pancadinha seria o prefeito. “Ele tinha cerca de 30% dos votos. Hoje os candidatos da oposição estão em um mesmo patamar”. Vamos continuar trabalhando para unir a oposição”, afirmou Guinho.
RELAÇÃO COM AUGUSTO CASTRO
Na entrevista, Guinho falou da sua relação com o prefeito Augusto Castro (PSD), Segundo ele, nunca houve uma relação de confiança entre ele e prefeito, lembrando de um momento da relação dos dois.
“Certa vez o prefeito não pôde ir para a posse na Associação Comercial de Itabuna, eu também fui convidado por Mauro, e na hora de representar o prefeito um secretário municipal foi chamado. Como é que pode com o vice-prefeito estando na cidade não representar o prefeito? Eu sei o meu lugar e o meu papel como vice-prefeito. Nunca quis tomar o lugar dele”, disse Guinho.
Guinho relatou que, durante a enchente de 2021, quando o prefeito por não conseguir sair do Cidadelle, onde mora, ele Guinho durante três dias liderou esforços de socorro as vítimas das enchentes.
“No terceiro dia eu recebi uma ligação do prefeito visivelmente alterado dizendo que eu estava fazendo política, foi quando tivemos a primeira discussão. Naquele dia ele acabou o QG que era no esporte e criou um no Grapiúna para a primeira dama por pura vaidade.”, rememorou.