O ex-jogador de futebol e ex-prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral (PSD) deixou à deriva a candidatura de Luziane da Saúde (PSD) à prefeitura de Itajuípe.
Marcone lançou Luziane e mudou-se para Itabuna, abandonando o seu grupo político que ajudou a eleger-se prefeito duas vezes, e foi importante para sua votação como candidato a deputado estadual, ficando na suplência.
Em Itabuna, Marcone assumiu a direção do Hospital de Base, indicado por Paulo Magalhães, enquanto aguarda a vitória de algum deputado candidato a prefeito da coligação da qual fez parte para assumir a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
Como consequência, a candidatura de Luziane ficou como um barco sem vela e acabou desistindo. O que fez Marcone? Dizem seus ex-liderados, Subiu no muro. Pessoas ligadas ao grupo de Marcone gostariam que ele tomasse uma posição, pois passaram a ser maltratadas pelo atual prefeito Léo da Capoeira (Avante).
Eles acreditam que embora tenha uma excelente atuação e prestado bons serviços à comunidade itajuipense, Luziane corre o risco de não se eleger. Afirmam que Marcone só olhou para o seu próprio umbigo.
No Hospital de Base, Marcone Amaral tem sido criticado por não atender adequadamente às demandas de seus ex-liderados. O grupo avalia que sua decisão de assumir a direção da Fundação que administra o hospital foi um erro, uma vez que os problemas com falta de medicamentos e insumos persistem.
Para o grupo de Marcone o atual prefeito Léo da Capoeira deu um grude presa em Marcone transformando o grande zagueiro aposentado pela rica Monarquia absolutista do Catar em um liderado de Augusto Castro a quem fazia duras críticas.