
Um grupo de cidadãos e entidades de Itabuna iniciou uma petição pública solicitando que o poder público municipal tome providências sobre a demolição do sobrado histórico Comendador Firmino Alves, localizado na Praça Olinto Leone, no Centro de Itabuna.
A demolição do imóvel, que ocorreu em 19 de outubro de 2024, gerou grande indignação dos itabunenses, provocou manifestações de repúdio de diversas instituições, a exemplo do Centro de Documentação e Memória Regional da Universidade Estadual de Santa Cruz – CEDOC/UESC, Centro Cultural Teosópolis (CCT), Academia de Letras de Itabuna (ALITA) e Academia Grapiúna de Artes e Letras (AGRAL).
Construído no final do século XIX, o sobrado não apenas representava a arquitetura da época, mas também carregava parte da memória cultural e política de Itabuna. O edifício foi onde morou o Comendador José Firmino Alves (1852-1941), primeiro intendente da cidade e um dos fundadores do município.
A petição, criada em 6 de novembro de 2024, já conta com 435 assinaturas em três dias de circulação. A iniciativa liderada pela historiadora e professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Janete Macedo, busca o apoio da população para que o poder público tome providências e sugere soluções:1-Desapropriação do terreno onde o imóvel histórico estava localizado.2) Reconstrução do sobrado, ou, como alternativa, a criação de um memorial a céu aberto com recursos virtuais e holográficos.
Leia o texto completo da petição e contribua com a sua assinatura:
“Após a demolição ilegal, em 19 de outubro de 2024, do sobrado do Comendador Firmino Alves — fundador da cidade e ícone histórico do final do século XIX —, um importante patrimônio cultural foi irremediavelmente destruído. Convidamos você a apoiar esta causa: assine a petição solicitando a desapropriação do terreno onde o imóvel estava localizado, a reconstrução do prédio ou, alternativamente, a criação de um memorial a céu aberto utilizando recursos virtuais e holográficos. Sua assinatura é crucial para preservarmos a nossa história.”
Acesse a petição e assine aqui: https://chng.it/yFxb4dtdbC