O corpo do médico obstetra Luiz Carlos Leite de Souza, de 80 anos, foi velado até agora a no SAF, na Rua Juca Leão, no Centro Comercial de Itabuna. Após o velório, o corpo seguiu para Salvador, onde será cremado. Natural de Alagoinhas, no norte da Bahia, e com décadas de serviços prestados em Itabuna, o médico foi encontrado morto em sua residência no Condomínio Jardim das Hortênsias, na quinta-feira (21).
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas, ao chegar no local, já encontrou Luiz Leite sem vida. O médico perito legal José Carlos Fonseca Neto assinou a declaração de óbito, apontando como possíveis causas da morte insuficiência respiratória, congestão pulmonar e tromboembolismo pulmonar, descartando outras hipóteses como suicídio e infarto, e outros meios sugeridas por alguns veículos de imprensa
Em 2023, Luiz Leite foi acusado de racismo por uma servidora da Secretaria Estadual da Saúde, o que gerou grande repercussão. Ele foi condenado, mas conseguiu o efeito suspensivo da pena. Pessoas próximas a Luiz Leite afirmam que ele vinha enfrentando grande pressão emocional devido à exposição de seu nome na mídia.
Um amigo de Luiz Leite comentou ao blog O Trombone que, embora o médico se sentisse envergonhado pela prisão, ele nunca falou sobre suicídio e mantinha uma postura otimista, com planos de retomar sua vida.