Em pronunciamento nesta quarta-feira (27), Fernando Haddad falou sobre o pacote de corte de gastos do Governo Federal. Segundo o Ministro da Fazenda, as medidas devem resultar em economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
Entre as ações, estão uma limitação para o crescimento do salário mínimo, restrição para o abono salarial e um aumento nos impostos dos chamados super-ricos.
Haddad anunciou o aumento da taxação daqueles que tem renda superior a R$ 50 mil por mês. A ideia é que essa arrecadação ajude a financiar a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais e equalizar a grande diferença. O governo também planeja combater fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.
As novas regras trazem, ainda, uma limitação da concessão de benefícios fiscais (isenção ou redução de impostos para determinados setores).
O ministro também apontou mudanças nas regras de aposentadorias e pensões dos militares, que ficaram de fora da última reforma da Previdência. As medidas serão detalhadas nesta quinta-feira, 28 de novembro, em entrevista coletiva. O projeto depende de aprovação pelo Congresso Nacional e, por isso, foi apresentado aos presidentes Arthur Lira (Câmara) e Rodrigo Pacheco (Senado).