A situação política do ex-vice-prefeito de Itabuna Guinho, tem gerado especulações nos bastidores da política local. Nos encontros informais e conversas cotidianas, como nos tradicionais “cafés de esquina”, um questionamento tem ganhado força: qual será o futuro de Guinho, que, até o momento, parece ter sido deixado de lado por ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e principal nome do União Brasil na Bahia?
Desde a derrota de ACM Neto nas eleições para o governo da Bahia, em 2022, Guinho, que foi um aliado importante da sua base política, ainda não recebeu nenhuma indicação para cargo público ou função relevante. Esse aparente “abandono” político tem alimentado rumores sobre novas alianças em formação. Alguns comentam que Guinho pode apoiar o ex-prefeito de Buerarema e atual secretário de Governo de Ilhéus, Vinícius Ibram para deputado estadual, e, no cenário federal, direcionar seu apoio ao deputado do sudoeste da Bahia, Arthur Maia.
Esse quadro tem gerado comparações com a situação do ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, que, após ser aliado de ACM Neto, ficou sem suporte político ou qualquer indicação estratégica, até a chegada das eleições.
A pergunta que se faz é: “Será que ACM Neto vai repetir o mesmo comportamento com Guinho?”, questiona um analista da liderança local, que preferiu não se identificar.
Fomos ouvir Guinho, que não se manifestou sobre seu futuro político nem sobre as movimentações nos bastidores. Enquanto isso, aliados e opositores aguardam os próximos passos de ACM Neto, se perguntando se o ex-vice-prefeito de Itabuna ainda será considerado uma prioridade ou se buscará novos rumos para continuar relevante no cenário político da Bahia.
A falta de respostas claras deixa no ar uma dúvida que só o tempo poderá esclarecer: o aguerrido Guinho ainda é uma prioridade para ACM Neto ou foi definitivamente deixado para trás?