
Há exatamente 5 anos, no dia 18 de março de 2020, a Bahia anunciava medidas mais rigorosas de enfrentamento ao início da pandemia de Covid-19 no Brasil. Na ocasião, o então prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), e o então governador do estado Rui Costa (PT), decretaram situação de emergência na capital baiana e no estado, assim como regulamentaram medidas para evitar a proliferação do coronavírus.
Os decretos municipal e estadual foram publicados no mesmo dia: 16 de março. No entanto, o decreto estadual – que regulamentou novas normas de limpeza de transporte e espaços públicos, procedimentos de emergência no âmbito de saúde e suspensão de aulas na rede estadual – entrou em vigor no dia seguinte, 17 de março; enquanto em Salvador, o decreto do prefeito – que regulamentava a suspensão de aulas na rede municipal e privada, atendimento público presencial nos serviços municipais e o fechamento de cinemas e parques públicos – passou a vigorar dois dias depois, no dia 18 de março.
Naquele cenário, a Bahia possuia um total de 18 casos confirmados de Covid-19 nas cidades de Salvador, Porto Seguro, Feira de Santana e Prado. Enquanto isso, até aquela quarta-feira (18), a Bahia já havia atingido a marca de 5671 casos suspeitos de Covid-19 desde janeiro, quando a doença passou a ser monitorada pelos países vinculados a Organização Mundial da Saúde. Até então, nenhuma morte havia sido registrada
O QUE MUDOU, DE FATO?
No cenário de situação de emergência, foram proibidos eventos na presença de mais de 50 pessoas nas principais cidades baianas, além disso, o transporte intermunicipal foi suspenso, inicialmente, por 10 dias.
A partir das medidas implementadas pelo Governo da Bahia, todos os viajantes que chegaram a Salvador por meio dos aeroportos, rodoviárias e rodovias federais passavam obrigatoriamente por postos de medição de temperatura. Ainda no âmbito de transportes, foi proibida a atracação de navios de cruzeiros nos portos baianos