Operação da Polícia Federal faz buscas em endereços de empresário de Ilhéus, suspeito ser operador financeiro de esquema de desvio milionário.

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A Polícia Federal(PF), realizou na manhã de sábado(5) , mandado de busca e apreensão de documentos em endereços ligados ao empresário do ramo imobiliário Samuel Franco, conhecido como Samuca.

A ação faz parte da terceira fase da operação Overclean que investiga um grupo criminoso por fraude bilionária em licitações, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, com ramificações em diversos estados.

Segundo a PF, o grupo criminoso teria movimentado cerca de R$ 1.4 bilhão por meio de contratos fraudulentos, especialmente no Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).

A operação ocorreu, em Ilhéus, sul da Bahia, em endereços ligados a Samuca Franco, apontado como operador possivel financeiro do esquema.

Ele é ligado ao ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória, Carlos André Coelho, preso na segunda fase da operação.

Durante as buscas foram apreendidos eletrônicos e centenas de documentos relacionados a imóveis.

Em foto nas redes sociais ele aparece ao lado do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), do ex-prefeito, de Santa Cruz da Vitória, Carlos André Coelho, do prefeito de Salvador, Bruno Reis.

A terceira fase da Overclean, deflagrada na última quinta-feira (3), intensificou o foco sobre figuras apadrinhadas pelo União Brasil. Um dos alvos foi Bruno Oitaven Barral, secretário de Educação de Belo Horizonte, afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Barral foi indicado ao cargo com apoio político de ACM Neto e do empresário José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo” na Bahia.

Carlos André Coelho foi preso em dezembro de 2024, suspeito de intermediar repasses ilegais em contratos que somam R$ 170 milhões. Documentos apreendidos com R$ 1,5 milhão em um avião ligam seu nome a operações suspeitas em São Paulo, Maranhão, Pará e Piauí.

Quem é Carlos André Coelho, o ex-prefeito, um dos investigados.

Conversas obtidas pela PF mostram Carlos André Coelho pedindo depósitos a terceiros e se referindo a entregas de “encomendas” e “robalos”, em linguagem cifrada. Ele é apontado como integrante do núcleo operacional do grupo, com influência sobre decisões administrativas em órgãos públicos.

Informações do site Metrópoles

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