
Informação da coluna de Alexandre Galvão, publicada no site Se Liga Bahia, indica que o deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) pode estar de malas prontas para o grupo político do PT na Bahia.
Segundo o colunista, se forem confirmadas as notícias que circulam nos bastidores da política baiana, o PDT — partido fundado por Leonel Brizola, o único político brasileiro a governar dois estados (Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) — poderá reforçar as fileiras petistas no estado.
O suposto acordo teria sido fechado entre Félix Mendonça Júnior, atual presidente estadual do PDT, e Adolpho Loyola, secretário de Relações Institucionais do governo baiano.
A coluna relembra que, ao se aproximar do grupo de oposição na Bahia, Félix encontrou espaço político relevante: indicou Ana Paula Matos como vice na chapa de Bruno Reis à Prefeitura de Salvador, expandiu a influência do PDT na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e na Câmara Municipal de Salvador, além de emplacar a irmã, Andrea Mendonça, em cargo estratégico na gestão de Bruno Reis (União Brasil), nomeação que o prefeito sofreu desgastes.
No entanto, a relação com o grupo liderado por ACM Neto (UB) parece desgastada. Aliados do ex-prefeito afirmam que Neto “torce” para que Félix mude de lado o quanto antes, lembrando que, nas eleições de 2022, o deputado não teria trazido “nenhum voto novo” ao grupo e apenas teria se aproveitado das estruturas da prefeitura de Salvador.
Fontes próximas relatam ainda que o prefeito Bruno Reis já teria sinalizado que, na primeira oportunidade de reformulação, Félix perderá todos os espaços que ainda ocupa na administração municipal. Para Reis, “não haverá lugar para camaleões”.
Nos bastidores, acredita-se que, ao migrar para o grupo governista, Félix Mendonça Júnior poderá perder vereadores, deputados estaduais e federais ligados ao PDT, além da vice-prefeita Ana Paula Matos. Há também ceticismo quanto ao apoio do PT para ajudá-lo a montar as chapas de 2026 — o entendimento é que o PT prioriza suas próprias bases.