As aparições do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas campanhas dos candidatos bolsonaristas na Bahia, devem ficar restritas ao horário eleitoral gratuito no rádio e televisão. Ele era aguardado com grande expectativa para impulsionar os candidatos a prefeito vinculados ao partido.
Sem agenda, o ex-presidente não deve comparecer na campanha. A ausência é atribuída a falta de movimentação e prestígio do candidato derrotado ao governo da Bahia, ex-ministro João Roma, presidente do PL na Bahia.
Em cidades de porte médio, como Ilhéus e Itabuna, os candidatos Coronel Resende, de Ilhéus e o engenheiro Chico França, de Itabuna consideravam imprescindível a presença de Bolsonaro para alavancar suas candidaturas.
Coronel Resende tem colocado Roma e Bolsonaro nos materiais de campanha. Chico França colocou Bolsonaro e João Roma na telinha e no rádio até pra pedir votos a candidatos a vereador. Um movimento de lealdade. Se os mandatários do PL aparecem na TV e no rádio, o que não apareceu, até o momento, foram recursos do fundo partidário na campanha do engenheiro Chico França. Consulta realizada por este Central de Política no site do TSE demonstra que não pingaram os recursos.
Nos bastidores, pessoas próximas aos candidatos, têm demonstrado insatisfação. Dizem que o ex-deputado quer se cacifar para 2026. João Roma que seria a ponte entre os candidatos e Bolsonaro tem como preocupação, acreditam eles, em r integrar alguma chapa ao governo baiano
Tem gente de olho na conduta de João Roma. Capitão Alden pode ser o novo comandante do PL na Bahia. Militar como Bolsonaro, Capitão Alden teria a preferência. Preferência pelo homem da farda.