Legenda que vai governar para cerca de um milhão e meio da população baiana com a eleição de 50 prefeitos e 65 vices, o PT Bahia promoveu nesta segunda-feira, 13, na UPB, em Salvador, um seminário com os novos gestores para dialogar sobre a construção dos mandatos e reafirmar o compromisso do modo petista de governar, com a promoção da inclusão social, desenvolvimento econômico e sustentável para a Bahia continuar avançando. Estavam presentes o governador Jerônimo Rodrigues, o senador Jaques Wagner, o presidente do PT Bahia, Éden Valadares, parlamentares estaduais e federais, secretários de Estado e membros da Executiva, dentre representantes de outros partidos.
“Venho trazer no meu coração, o coração para vocês que ajudaram a gente a elaborar uma estratégia e eleger esse projeto que não é meu. Então vim aqui hoje, na condição de governador, independente da estrela no peito, para dizer que vou acolher os companheiros e companheiras eleitos e reeleitos. Estou aqui para isso”, afirmou o governador em seu discurso. Jerônimo destacou a longa trajetória do PT iniciada antes da primeira gestão petista no estado.
“O senador Wagner iniciou liderando essa construção, é claro que a Bahia o nosso projeto não começou em 2007, todos nós sabemos disso, sentar na cadeira sim, mas para chegar em 2007 tivemos muito movimento de igreja, pastoral, sindicato, mulheres, jovens, de luta pela terra. 2007 foi a consequência, a revelação da fotografia. E nós não sabíamos se chegaríamos a 20 anos de gestão, nós não tínhamos esse desenho apontado”.
O governador realçou o projeto coletivo do PT para trabalhar e defender a melhoria da qualidade de vida da população e promover o desenvolvimento do estado. “Em momento algum foi o desejo de governar com ambição individual. Nossa construção não foi um desejo individual, particular, privado de uma pessoa. Desde o nascedouro, nós tínhamos e temos até hoje, um projeto de estado, um projeto de nação, um projeto de mundo” disse o governador, ao acentuar: “Nós temos que entender que a gente não solta mão de ninguém”.