A deputada Olívia Santana (PC do B) apresentou, na Assembleia Legislativa, uma moção de aplausos à tenente-coronel da Polícia Militar (PMBA), Roseli de Santana Ramos, por ter sido nomeada comandante do Batalhão de Policiamento de Proteção à Mulher – Maria da Penha.
Conforme destacado pela legisladora, Roseli será a primeira policial militar da história da corporação a comandar um batalhão. Formada em Química pela Universidade Estadual da Bahia (Uneb) e fluente na língua italiana, a agente militar ingressou na instituição no ano de 1992 e, ao longo da carreira, foi professora de química e comandante do corpo discente do Colégio da Polícia Militar (CPM) Dendezeiros, ajudante de ordem do então governador Jaques Wagner e da ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, e integrou a Superintendência de Gestão Integrada da Ação Policial (Siap) da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
Olívia Santana também ressaltou a passagem da policial militar pela chefia da Seção de Inteligência do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoq). Ela também foi a primeira oficial feminina a integrar um batalhão operacional no Estado, o 6º BPM, atual Comando de Policiamento Regional da Capital (CPR-C) Atlântico.
“A oficial passa a representar o Batalhão de Policiamento de Proteção à Mulher (BPPM), criado a partir da reorganização de estruturas e modernização de divisões realizada pelo Governo do Estado, em maio deste ano. A unidade surgiu com o objetivo de centralizar a gestão e ampliar a atuação da Operação Ronda Maria da Penha (ORMP), lançada em 2015, no intuito de promover a segurança da mulher e mantê-la fora do ciclo de violência”, explicou a parlamentar.
Em sua moção de homenagem à nova comandante do BPPM, Olívia Santana defende políticas públicas estruturantes e de ações afirmativas como elementos fundamentais para o desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção à violência. Esse conjunto de iniciativas vai incentivar, frisou a deputada, o empoderamento e construção da autonomia das mulheres, bem como os seus direitos humanos, a responsabilização dos agressores e a assistência qualificada às mulheres em situação de violência.